Anestesia



           A anestesia tem um papel fundamental na medicina: ela evita sofrimento e dor durante procedimentos cirúrgicos, exames e também é utilizada para amenizar sintomas dolorosos de doenças.
            Essa grande invenção na história da medicina não só beneficiou os pacientes, como também tornou mais fácil a vida dos cirurgiões, que não tinham mais que lidar com pacientes desesperados contorcendo-se de dor na mesa de cirurgia durante uma amputação, ou com uma fuga precipitada.
            Os pacientes só deixaram de ser amarrados e desmaiar graças a dois dentistas norte-americanos: Horace Wells e William Thomas Green Morton.
            O primeiro ficou conhecido por utilizar o óxido nitroso – também chamado de gás hilariante – como anestésico. No século XIX, nas tendas onde ficavam palhaços se divertindo havia também esse gást hilariante, em que as pessoas inalavam e ficavam felizes, rindo atoa. Num desses espetáculos,certa pessoa que tinha acabado de inalar o gás machucou a perna, o dentista que estava lá observou que a perna daquela pessoa estava escorrendo sangue e ela nada sentiu. O cientista muito inteligente pegou aquele gás e usou em um paciente, retirando o dente do mesmo e ele nada sentiu.Comprovando assim os efeitos anestésicos do gás.
            O segundo entrou para a história da medicina por protagonizar a primeira demonstração pública do éter numa cirurgia. Ao término do feito histórico, William voltou-se para o auditório e afirmou: “Senhores, aqui não há truques”. E mais: “Daqui a muitos séculos, os estudantes virão a este hospital para conhecer o local onde se demonstrou pela primeira vez a mais gloriosa descoberta da ciência.”
            A descoberta da anestesia foi uma das inovações clínicas que revolucionou a cirurgia. A anestesia com éter foi descoberta em Boston na década de 1840 e que ficou por mais ou menos 50 anos reinando na anestesia. Mais tarde o éter passou a não ser mais usado pois era altamente explosivo.
            Anos antes, em 1831, o clorofórmio havia sido elaborado, ele fazia anestesia só que deprimia rapidamente o coração. A primeira morte em anestesia foi com Clorofórmio.Também alguns manuscritos  de Wells , ensinava o emprego de extratos do ópio, mandrágora e meimendro misturados com vinho, que eram bebidos pelo enfermo, antes da cirurgia, para fins anestésicos.
            Os anestésicos locais mais empregados atualmente são: a xilocaína, a marcaína, a lidocaína, a tetracaína e a novocaína.


Métodos pouco indicados para impedir a dor no passado

• Os assírios comprimiam a carótida (artéria que leva sangue para o cérebro) do paciente até que ele ficasse inconsciente.
• Na Europa medieval era comum a concussão cerebral. A técnica consistia em golpear uma tigela de madeira colocada sobre a cabeça do enfermo de forma que o crânio ficasse intacto e o paciente inconsciente.
• Hipócrates, o “pai da medicina, usava a esponja soporífera (impregnada de ópio, vinho e plantas como o meimendro e a mandrágora) sob o nariz de seus doentes para nocauteá-los.
• Gelo ou neve eram utilizados no século 16 para congelar partes do corpo do paciente antes da cirurgia.
• Friedrich Mesmer, médico austríaco, usava no século 18 o “magnetismo animal” – na verdade uma forma de hipnotismo – como método anestésico.





Fontes:
http://super.abril.com.br/ciencia
www.infoescola.com › Medicina


           

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