Plástico

   Além de estar sempre conosco, nos acompanhando quando comemos, quando bebemos, em nosso trabalho, em nosso lazer, em nossa casa e fora dela; o plástico também com certeza é parte essencial na produção de novos inventos. Ele funciona como um “coringa” está presente em praticamente tudo. Resumindo, é um material prático, barato e muito útil!
            A Trajetória do Plástico surgiu com a contribuição de vários inventores, cada um deles obtendo um pequeno avanço.
            Ainda na natureza existiam resinas de certas árvores consideradas plásticos naturais, bem como o marfim que permitia ser moldado para diferentes fins. Desde o século XIX os cientistas pesquisavam materiais que apresentassem resistência e leveza. Foi aí que o inglês Alexander Parkes quem inventou em 1862 um material feito de celulose, obtido através do cozimento de fibras de madeira com ácido nítrico que ele chamou de "parkesina" , quando aquecida, podia ser moldada de várias formas, endurecendo quando esfriava. Naquela época, fazer parkesina era muito caro.
            Mas foi somente em 1907, quando o químico Leo Baekeland nascido na Bélgica e vivendo nos estados Unidos criou o primeiro plástico totalmente sintético e comercialmente viável, o Bakelite. Uma espécie de cola artificial que virava plástico. Começava a era dos plásticos modernos, feitos à base de petróleo, carvão e gás natural. A chave desse novo processo foi a polimerização, que consiste em juntar, a partir de diversas reações químicas, várias moléculas menores em uma grande, que não se quebra facilmente e dá ao material maior durabilidade.
            Com o passar do tempo foram criados centenas de plásticos, ou polímeros com diferentes características; rígidos, flexíveis ou elastômeros. Como por exemplo, o poliestireno (PS), polietileno tereftalado (PET), polietileno de alta densidade (PEAD), polietileno de baixa densidade (PEBD) polivinil (PVC), poliamidas, polimetilmetacrilato, polipropileno (PP), poliéster, PVC, náilon, poliuretano (PU), EVA teflon e o silicone (1943).
            Não há nenhum registro de outro material que tenha tido tal proporção e rapidez na substituição de materiais tradicionais nas estruturas, ferramentas e nos mais variados objetos do que o plástico. Superando inclusive a indústria do aço.
            Em 1962 a produção mundial era de aproximadamente trezentas mil toneladas e hoje globalmente, em torno de 15 milhões de toneladas e com projeções para crescimento de consumo em elevação.
            Todo esse avanço trouxe muitos benefícios e também alguns problemas, por isso muitos produtos apresentam em sua embalagem um número que identificam o tipo de plástico utilizado em sua fabricação. Essa numeração é adotada internacionalmente. Os plásticos de número um a seis podem ser reciclados devem ser depositados em lixeiras vermelhas, já os de número sete não são recicláveis.
  




         
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